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ileostomia é um procedimento de ostomia feito a partir do íleo, parte final do intestino delgado. Com certeza, nestes casos alguns cuidados especiais com a alimentação devem ser tomados. Confira!

Entre as indicações mais comuns para a realização de um procedimento de ileostomia, estão as Doenças Inflamatórias Intestinais: Doença de Crohn e Colite Ulcerativa. Essas doenças, por si só, já impõem uma série de restrições à dieta da pessoa acometida. De fato, é comum que, após a colocação da ileostomia, a pessoa possa abandonar algumas dessas restrições e até ter uma dieta normal, em muitos casos.

Orientação nutricional, se você tem uma ileostomia

Se você realizou o procedimento recentemente, a primeira coisa que você precisa entender sobre a alimentação é que a base da alimentação do indivíduo ostomizado é a mesma de todas as pessoas: uma dieta balanceada.

Ainda assim, pode ser que, nas primeiras semanas após a cirurgia, o seu médico oriente algum tipo especial de dieta. A tendência, porém, é que, passado esse período de recuperação, você possa retomar a sua dieta habitual.

É claro que cada pessoa reage de uma forma diferente aos alimentos e, por isso, a duração dessa fase inicial de adaptação varia conforme o individuo.

Isso significa que, além da orientação nutricional que apresentamos aqui, é importante que você entenda e respeite seu corpo. Esteja sempre atento aos alimentos que causam desconforto, prisão de ventre, diarréia, maus odores ou gases para você.

Se não sabe o que causa esses desconfortos em você, uma dica é experimentar vários alimentos, um (ou alguns) de cada vez e em pequena quantidade, e observar os efeitos que causam. Assim, você consegue eliminar de forma simples os alimentos que causam sintomas indesejados.

Outra orientação importante, se você tem uma ileostomia, é ingerir muitos líquidos (água, chás, sucos, etc.) diariamente. Além disso, é conveniente evitar alimentos com alto teor de fibras, pois estes podem causar uma obstrução (ainda que temporária) do íleo, dificultando a passagem pelo estoma.

Então, o que fazer?

Mastigue bem a comida, beba muita água e, no caso dos alimentos, você pode começar ingerindo:

  • Frutas e legumes cozidos, mas, evitar os vegetais folhosos;
  • Arroz e outros grãos integrais;
  • Alimentos que neutralizam o odor das fezes, como é o caso do chuchu, cenoura, iogurte natural, pipocas, chá concentrado de salsinha, chá de casca de maçã e folha de goiaba.

Além dessa orientação nutricional geral, é importante que você não pule as refeições. Essa prática não só dificulta a manutenção de uma dieta equilibrada, como não a ajuda a reduzir a produção de gases intestinais (ao contrário do que se pensa).

Na verdade, é fundamental que você se alimente com a freqüência e a qualidade certas, para assegurar o bom funcionamento da ostomia e, claro, manter-se forte e com saúde!

Medicamentos

Uma palavra sobre Medicamentos. Se você foi submetido a uma ileostomia,  então precisa saber que alguns deles (comprimidos recobertos, cápsulas de liberação programada, tabletes grandes, etc.) poderão atravessar todo o seu tubo digestivo sem ser completamente digeridos e aparecer dentro da bolsa de ileostomia. Por isso, é importante você avisar ao seu médico ou dentista que tem uma ileostomia. Ele poderá adaptar a sua prescrição de acordo com isso, prescrevendo medicamentos na forma de soluções, por exemplo.

É importante lembrar também que, se você é portador de uma ileostomia, deve evitar medicamentos com efeito laxativo. Uma diarreia, numa pessoa com uma ileostomia, pode causar efeitos graves, como desidratação e problemas no metabolismo dos minerais e eletrólitos.

Finalmente, lembre-se que medicamentos podem causar outras alterações na eliminação das fezes (na cor, no cheiro, na frequência das evacuações, etc.), o que pode ser motivo de preocupação para a pessoa ostomizada. Na dúvida, consulte sempre seu médico.

Viu? É mais fácil do que você pensava…

Seguir uma dieta balanceada, evitando alimentos que causam desconforto ou problemas. Ingerir uma boa quantidade de líquidos todos os dias. Avisar o médico no caso de sintomas inesperados, que persistam apesar das medidas normais de auto-cuidado… Nada disso é novo para você.

Pequenas adaptações, aqui e ali, podem tornar o dia a dia muito mais fácil. E alimentar-se pode voltar a ser um prazer… É como dizia Hipócrates, o pai da Medicina: seja o alimento o seu remédio!

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Ter uma lista com alimentos que podem aumentar os odores na bolsa, além de ajudar na escolha dos alimentos do dia-a-dia, pode evitar muitas preocupações!

Estas dicas valem tanto para quem possui uma ostomia de eliminação intestinal (ileostomia ou colostomia) ou uma urostomia.

Mas lembre-se: qualquer sintoma, dor ou alteração deve ser sinalizada ao seu médico! Não desvalorize nenhum sinal do seu corpo!

Mas, para lhe ajudar no dia-a-dia, que tal salvar este arquivo no seu celular e colocar uma cópia desta lista na porta da geladeira?

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Você que é ostomizado – ou seja, possui uma bolsa de colostomia, ileostomia ou urostomia, celebra hoje no Brasil o seu dia. A LEI Nº 11.506, de 19 de julho de 2007 definiu, em homenagem à fundação da Sociedade Brasileira dos Ostomizados, fundada em 1985, o dia 16 de novembro como o Dia Nacional do Ostomizado.

Os principais objetivos desta lei são mobilizar a população brasileira para conhecer, respeitar e combater o preconceito contra a comunidade de ostomizados.

E o Dia Mundial do Ostomizado?

Além do dia Nacional do Ostomizado, celebrado no dia 16 de Novembro, o Dia Mundial do Ostomizado (link em inglês) é comemorado em outubro – no primeiro sábado do mês.

Criado pela Associação Internacional de Ostomizados (International Ostomy Association – IOA) em 2016. Anualmente aborda temas para a conscientização da população e integração do ostomizado à sociedade.

Em 2016, o tema foi – em uma interpretação livre – “Lutando contra o tabu do cocô”, em 2017  “Super estomas” e em 2018 o tema foi “Falar muda vidas”.

Atividades como corridas, eventos em associações e palestras são comuns no Dia Mundial do Ostomizado. Além disso, a interação nas redes sociais é intensa, utilizando hashtags comemorativas.

Uma nova jornada, com desafios desconhecidos. Há motivos para celebrar?

Quanto mais informação você puder conhecer, mais poderá fazer para viver melhor com a sua ou com a ostomia de quem você ama. O conhecimento é o caminho para compreender as necessidades do ostomizado e entender que alguns obstáculos e tabus não passam de mitos. Confira alguns exemplos:

Mito 1:Não conheço nenhum outro ostomizado. Serei a única pessoa que terá uma ostomia.

A verdade: Anualmente, milhares de pessoas de todas as idades são submetidas a procedimentos cirúrgicos para a implantação de estomas. São procedimentos que salvam vidas. Além de poderem  ser temporárias ou permanentes, a indicação médica da ostomia pode variar: incluindo câncer, doença inflamatória intestinal e doenças congênitas. Abandone este tabu. Você não está sozinho.

Mito 2:Nunca mais serei eu mesmo. Todos saberão que sou ostomizado.

A verdade: A não ser que você se apresente como um, ninguém saberá que você é ostomizado. Atualmente os modelos de bolsas de ostomia são projetados para serem discretos e os dispositivos disponíveis no mercado evitam todos os odores. Não há nenhum motivo para esconder a sua condição de saúde. Mas é você quem decide se as pessoas saberão que você possui uma estomia.

Mito 3:Sou ostomizado. Minha vida acabou.

A verdade: Todo o processo que trouxe você até a ostomia provavelmente mudou quem você é. Além disso, a forma de realizar algumas tarefas e atividades também precisa ser adaptada, por conta da sua nova condição. Mas a adaptação é apenas uma nova forma de realizar o que você já fazia antes. Trabalhar, viajar, namorar, fazer exercícios físicos e até nadar –  este é o seu novo começo, e sua ostomia não impedirá você de fazer o que quiser com o seu tempo e a sua vida.

Continue atualizando seus conhecimentos sobre esta sua nova fase da vida. A informação é sua nova e principal ferramenta para uma vida feliz e completa.

Parabéns pelo seu dia. A ostomia faz parte da sua história.

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Como cuidar da pele ao redor do estoma? Como evitar irritação e lesões nessa região? Essa é uma dúvida frequente entre os ostomizados. A pele da região em torno do estoma necessita mesmo de muita atenção. Descubra aqui, por meio de um roteiro com 6 passos simples, como mantê-la sempre saudável e bem tratada.

E saiba desde já: o maior segredo é incorporar essas sugestões à sua rotina de cuidados diários. Vamos lá?

Passo 1: a escolha da bolsa – essencial para manter a pele ao redor do estoma saudável

Cuidado na escolha da bolsa. Observe a qualidade do material da bolsa e do adesivo. Veja se a bolsa tem boa aderência e se o adesivo fixa bem. Além disso, se tiver a chance, pesquise o assunto na internet. Observe os comentários das pessoas que já conhecem o produto. E, claro, siga sempre a recomendação do seu médico ou estomaterapeuta.

Passo 2: acompanhe a evolução do tamanho do seu estoma

Verifique regularmente o tamanho do seu estoma. Saiba que é perfeitamente normal o estoma mudar de tamanho ao longo do tempo. Por isso, esteja sempre atento a esse detalhe: assim você poderá adaptar os equipamentos (bolsa, placa, etc.) e evitar que ocorram vazamentos.

Passo 3: cuidado com o uso de produtos

Cuidado com o uso de pomadas, sprays, sabonetes e medicamentos. Em algumas situações, eles podem ser a causa da irritação. Na dúvida, procure sempre a orientação segura de um profissional especializado. Converse com um estomaterapeuta de confiança ou consulte seu médico.

Passo 4:como anda a sua hidratação?

Um dos primeiros segredos para manter uma pele saudável e hidratada é beber bastante água. Isso também vale para a pele ao redor do estoma. Além do mais, o indivíduo ostomizado está mais sujeito à desidratação, por isso deve ter atenção redobrada ao assunto.

Você já conhece a importância da ingestão de líquidos para manter a qualidade de vida do ostomizado?

Acha difícil lembrar de beber água ao longo do dia? Não se preocupe, vamos ajudar você. Veja essa dica: use uma garrafa ou jarra que tenha linhas de medida na lateral.

Isso facilitará o controle da quantidade de água ingerida. Uma forma criativa de fazer esse controle é marcar, você mesmo a sua garrafa de água. Mas usando as horas do dia, em vez do volume, na marcação.

Se preferir, use um aplicativo para acompanhar a ingestão de água ou para emitir lembretes. Se essa ideia do app não serve para você, tente um despertador, ou um timer simples de cozinha no lugar.

Mantenha um copo (ou até uma jarra!) de água ao lado da cama para que você possa beber quando acordar pela primeira vez. Isso também será útil se você precisar acordar à noite para esvaziar a bolsa, pois pode tomar alguns goles antes de voltar a dormir.

Passo 5: seque bem a pele na troca da bolsa

Cuide para que sua pele esteja limpa e seca antes da aplicação do adesivo. Isso fará com que ele tenha mais facilidade para aderir à sua pele, evitando dessa forma possíveis vazamentos e, em consequência, irritação da pele.

Passo 6: siga uma rotina para a troca de bolsas

Não demore demais para trocar sua bolsa. Por exemplo: sentiu uma coceirinha? Está na dúvida se a pele da região esta um pouco avermelhada? O adesivo não está bem aderido à pele? Não perca tempo, troque! Lembre-se, muitas vezes, um quadro mais grave de irritação, até com infecção associada, pode começar de forma lenta.

Conclusão: são 6 passos apenas, para manter a pele ao redor do estoma saudável. 

Todos muito simples e fáceis de incorporar à sua rotina de cuidados. Por isso não deixe para amanhã: comece hoje a cuidar melhor da pele em torno do estoma. E ganhe mais saúde e qualidade de vida!

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O banho muitas vezes é uma preocupação para as pessoas que vivem com uma ostomia. Algumas técnicas e produtos podem ajudar a tornar sua rotina de higiene uma experiência mais confortável.

Entre os principais receios que o ostomizados tem quando pensa no ato de tomar banho, estão:

  • o medo de a bolsa se soltar ou ocasionar vazamentos devido à exposição à água e ao calor e;
  • o temor de que o tempo necessário para secar os equipamentos de ostomia após o banho seja longo demais.

Em geral, um banho (com duração razoável e temperatura amena da água) não deve interferir na aderência da sua bolsa de ostomia e nem na sua segurança. Na verdade, em alguns casos o calor do vapor do banho pode até melhorar a fixação, particularmente nos primeiros dias depois da troca da bolsa.

No entanto, se o seu negócio são banhos prolongados e quentes (incluindo banheiras de hidromassagem e banhos de vapor), então você deve saber que o tempo de uso do seu sistema de bolsa será menor do que o previsto.

Não há uma maneira de fixar objetivamente a duração e a temperatura “corretas” para qualquer banho. Saiba porém que a forma como você decide tomar banho tem impacto em relação à frequência de trocas da bolsa e demais equipamentos.

De modo geral, banhos rápidos, com a temperatura da água não muito quente, são o ideal!

Como secar a bolsa após o banho?

O método para secar a bolsa é de certa forma determinado pelo tipo de sistema de bolsa que você está usando. Em geral, você pode secar as placas e bolsas molhadas com uma toalha.

Ainda acha que a bolsa está úmida? Tente usar a temperatura fria ou a menor temperatura aquecida do secador de cabelo. Tenha cuidado para não usar o secador no ajuste quente, pois isso pode prejudicar a qualidade do material. Em alguns casos, pode até deformar ou mesmo derreter a bolsa, com exposição prolongada ao ar quente.

Usa um sistema de duas peças?

Se utilizar um sistema de duas peças, você deve se banhar com todo o aparelho (barreira e bolsa) ou com o tampão (mas isso apenas nos dias de mudança programada da bolsa).

Você pode até ter lido/ouvido recomendações para remover apenas a bolsa para o banho, deixando a barreira e o estoma expostos. Essa prática não é adequada. Ela pode contribuir para reduzir a vida útil dos equipamentos de ostomia, levando a trocas mais frequentes. Deixe o sistema intacto para preservar a barreira.

Sistema de peça única?

Se você estiver usando uma bolsa coberta de tecido, pode querer mudar para um tampão ou uma bolsa não coberta para o banho, evitando assim o tempo necessário para secar sua bolsa depois.

Algumas pessoas acham que usar um spray ou lenço protetor na barreira ajudará a manter o adesivo colante seco.

Você pode precisar repetir a aplicação a cada banho. Se for o seu dia de troca programada, você pode remover o equipamento antes de tomar banho, deixando o estoma exposto. Se você fizer isso, lembre-se de evitar um fluxo de chuveiro direto em seu estoma.

Evite o uso de sabonetes à base de óleo, géis de banho, espumas de banho e loções hidratantes, pois será difícil enxaguar a pele, evitando a aderência do seu próximo equipamento de ostomia. Uma vez fora do banho, a sua pele deve estar completamente seca antes de aplicar o novo equipamento.

E não se esqueça: com alguma adaptação, a sua rotina de higiene pessoal e cuidados será praticamente a mesma. Por isso, lembre-se: um bom banho continuará sendo remédio para muitos males. Aproveite!

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Uma nova jornada com desafios ao longo da trilha: assim é a vida do ostomizado, após o seu procedimento cirúrgico.Além da mudança do corpo, adaptando-se a suas novas condições, há algumas informações que você precisará se familiarizar. Hoje, falaremos de um conjunto destas novas informações: os principais termos relacionados ao seu novo dispositivo de ostomia.

Vamos conhecer os principais termos utilizados pela sua equipe de cuidados

Criamos este guia para auxiliá-lo a conhecer melhor seu dispositivo e discutir as suas necessidades com o enfermeiro estomaterapeuta.

Listamos aqui as principais palavras que você já pode ter ouvido falar, e tentamos explica-las de forma simples e objetiva:

  • Bolsa fechada: é a bolsa de ostomia que não possui abertura na parte inferior. Sua principal característica diz respeito ao descarte – ela precisa ser removida para ser esvaziada;
  • Bolsa drenável: a bolsa de ostomia com abertura na parte inferior para esvaziamento. Ela é fechada por um sistema de grampos ou possui sistema de fechamento integrado.
  • Base ou barreira: é a parte da bolsa de ostomia que está em contato com a sua pele. Ela é o intermediário que conecta seu estoma à bolsa coletora. As barreiras devem estar firmes em contato com a sua pele, evitando vazamentos.
  • Bases ou barreiras recortáveis: Uma barreira que pode ser personalizada – cortada – de acordo com o tamanho e formato da estoma. Muito utilizada em casos de estomas não arredondados ou ainda em transição de tamanho.
  • Placa ou Base Convexa: Uma placa convexa é projetada para estomas planos, retraídos ou com depressão adjacente (ao lado do estoma). Este tipo de placa exerce uma suave pressão sobre a pele, facilitando o seu cuidado.
  • Filtro: incluso na bolsa de ostomia, tem função desodorizante para ajudar que os gases sejam expelidos, mas que os odores sejam filtrados. O filtro também controla a liberação de gases, reduzindo os efeitos da bolsa inflada.
  • Gelificador: produto utilizado para gelificar o líquido existente no interior da bolsa de ostomia, isto é, transformar os líquidos em gel. Promove a diminuição dos odores, ruídos ou possíveis vazamentos.
  • Irrigação: Colostomizados podem adaptar-se a um procedimento que permite o controle da eliminação das fezes produzidas pelo intestino. A vantagem deste procedimento é deixar de utilizar a bolsa de ostomia. Este processo deve ser realizado com acompanhamento de equipe especializada e é elegível apenas para alguns casos de colostomia. Consulte seu médico para saber mais.
  • Pele periestomal: é a pele ao redor do estoma. Manter a pele periestoma saudável é algo fundamental para o conforto do ostomizado.
  • Tempo de uso: termo adotado para o período de utilidade de um produto. Após este período – que varia de acordo com o produto – a utilização deste item se tornará ineficiente.
  • Válvula sem retorno (ou anti-refluxo): as bolsas para urostomia possuem uma válvula de retenção para impedir que a urina flua novamente para o estoma após eliminada. Sua principal função é prevenir infecções urinárias.

Agora que você já conhece os principais termos utilizados para o cuidado da bolsa de ostomia, continue se informando sobre o tema. Além disso, procure ajuda profissional sempre que tiver dúvidas ou complicações!

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