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Antes de mais nada, é importante você saber: consumir álcool pode ser complicado para qualquer pessoa, mesmo as que não têm qualquer doença, como o diabetes tipo 1. 

Há poucos anos, pesquisadores da Universidade de Washington estudaram os efeitos da ingestão de álcool em mais de 100 mil pessoas, de 195 países diferentes e chegaram à conclusão de que não há níveis seguros para o uso do álcool entre seres humanos. 

A curto prazo, o álcool pode causar ganho de peso devido ao alto teor calórico e, a longo prazo, pode aumentar o risco de pressão alta e doenças cardíacas, bem como vários tipos de câncer. 

Assim, todas as pessoas devem estar conscientes sobre os riscos envolvidos com a ingestão de álcool, de modo que façam a opção mais consciente, quando tiverem de decidir se vão ou não beber. 

Agora, se você tem DM1 há algum tempo, ou mesmo se foi recém-diagnosticado , é preciso ficar atento desde a noite até a manhã seguinte.

Para ajudar você nestes momentos, selecionamos os cuidados essenciais para consumir bebidas alcoólicas moderadamente e evitar a indesejada ressaca, além de outras complicações. Vamos conferir?

Beber causa risco de hipoglicemia?

Quer cause uma ressaca ou não, ingerir álcool em excesso pode aumentar o risco de hipoglicemia. Para ilustrar, quando você ingere bebida alcoólica, seu fígado reduz as outras atividades relacionadas ao metabolismo, para “priorizar” a eliminação do álcool do corpo. 

Desse modo, quando você bebe muito, algumas funções podem ficar prejudicadas, como por exemplo, liberar a glicose armazenada quando os níveis de glicose no sangue caem. 

Pessoas com diabetes podem beber?

Entretanto, isso não significa que as pessoas com diabetes tipo 1 não podem beber. Mas existem alguns cuidados especiais para quem tem diabetes tipo 1, quando o assunto é ingerir bebidas alcóolicas. 

Confira alguns cuidados essenciais:

  • É melhor evitar beber grandes quantidades de álcool em curtos intervalos de tempo. Isso não significa que você não pode se divertir, mas tente controlar o ritmo e a quantidade de bebidas alcoólicas que você ingere;
  • Certifique-se de ingerir carboidratos antes de beber. Por exemplo, antes de sair de casa, procure fazer uma refeição, e quando sair pense em algum tipo de alimento (exemplo, aperitivos) para acompanhar as bebidas;
  • É recomendável que você não inclua o teor de carboidratos do álcool em seus cálculos de contagem de carboidratos.
  • Teste seus níveis de glicose no sangue antes de ir para a cama, se o seu nível for abaixo do normal, coma um lanche;
  • Se você teve problemas com níveis baixos de glicose no sangue durante a noite, talvez queira ajustar a dose noturna de insulina (converse com seu médico sobre situações assim), especialmente se estiver planejando uma noite ativa (como dançar) ou se tiver um dia ativo. 
  • É possível que seus níveis de glicose no sangue subam muito após ingerir bebida alcoólica que contenha carboidratos, especialmente se você tiver misturado com refrigerante, licores adoçados ou cerveja.
  • Uma dica é misturar a bebida alcoólica com refrigerante diet e evitar os licores açucarados.

Saiba como evitar a ressaca

Com certeza, a ressaca não é divertida para ninguém, mas quando você tem diabetes tipo 1, uma simples ressaca pode tornar-se perigosa. 

Por exemplo, atrasar ou perder o horário da sua dose de insulina matinal pode resultar em níveis muito altos de glicose no sangue. 

Conheça algumas etapas importantes a serem praticadas antes e durante uma ressaca:

  • Se você sabe que vai beber, certifique-se de definir o despertador para acordá-lo próximo do seu horário normal de acordar. Afinal, você não quer estar dormindo no horário de uma refeição ou dosagem de insulina.
  • Se você sentir vontade quando o alarme tocar, ingira algum alimento. Caso contrário, pode tomar a sua dose normal (ou ajustada) da sua insulina de ação intermediária ou prolongada.
  • Antes de voltar para a cama, lembre de definir outro alarme para acordá-lo novamente em duas horas, para que você possa verificar se o nível de glicose no sangue não está muito baixo.
  • Na maioria dos casos um alarme será suficiente, mas se você ainda sentir-se atordoado após o segundo, certifique-se de definir outro.

Recomendações básicas de consumo de álcool

  • Evite beber mais do que duas doses de bebidas alcoólicas no período de um dia. 
  • Beba álcool apenas se estiver ingerindo alguma comida.
  • Beba devagar e moderadamente.
  • Evite bebidas açucaradas como licores e vinhos doces.
  • Misture a bebida alcoólica com água, suco ou refrigerante diet.
  • Quando sair à noite, use uma identificação de pessoas com diabetes.

Planeje sua noite com antecedência

Para quem tem diabetes tipo 1, aproveitar uma noite com os amigos não precisa ser motivo de preocupação. Para isso, basta planejar-se com antecedência. 

Você pode conversar com seu médico sobre como sua rotina pode ser modificada para aproveitar uma noite com amigos e mesmo ingerir álcool com moderação.

Além disso, você também pode conversar antecipadamente com seus amigos sobre como eles podem apoiá-lo para uma noite melhor e mais segura. 

Com certeza, com alguma preparação, você poderá aproveitar todos os momentos com seus amigos sem preocupações.

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O açúcar é um mestre do disfarce! Na relação de ingredientes, que consta do rótulo de muitos alimentos então, nem se fala…

Por isso, a melhor maneira de garantir que você não está consumindo açúcares em excesso, é adquirir o hábito de sempre verificar essa lista dos nomes mais comuns. Confira!

‍Açúcares simples básicos (monossacarídeos e dissacarídeos):

  1. Dextrose
  2. Frutose
  3. Galactose
  4. Glucose
  5. Lactose
  6. Maltose
  7. Sacarose

Açúcares sólidos ou granulados:

  1. Açúcar de beterraba
  2. Açúcar mascavo refinado
  3. Cristais de caldo de cana
  4. Cana de açúcar
  5. Açúcar rícino extrafino
  6. Açúcar de coco
  7. Açúcar de confeiteiro
  8. Sólidos de xarope de milho
  9. Frutose cristalina
  10. Açúcar de tâmara
  11. Açúcar demerara
  12. Dextrina
  13. Malte Diastático
  14. Etil maltol
  15. Açúcar Cristal
  16. Açúcar dourado
  17. Sólidos de xarope de glicose
  18. Açúcar de uva
  19. Açúcar em pó
  20. Maltodextrina
  21. Açúcar mascavo
  22. Açúcar de cana Panela
  23. Açúcar light
  24. Açúcar granulado ou de mesa
  25. Sucanat
  26. Açúcar Turbinado
  27. Açúcar Amarelo

Açúcares líquidos ou xarope:

  1. Néctar/Xarope de Agave
  2. Malte de cevada
  3. Melaço de Blackstrap
  4. Xarope de arroz integral
  5. Açúcar/creme de manteiga
  6. Caramelo
  7. Xarope de alfarroba
  8. Xarope de milho
  9. Caldo de cana evaporado
  10. Suco de fruta
  11. Suco de frutas concentrado
  12. Xarope de ouro
  13. Xarope de milho rico em frutose
  14. Mel
  15. Açúcar invertido
  16. Xarope de malte
  17. Xarope de bordo
  18. Melaço
  19. Xarope de arroz
  20. Xarope de açúcar refinado
  21. Xarope de sorgo
  22. Melado

Fique de olho na hora das compras! Como o açúcar tem vários nomes diferentes, é preciso estar atento para saber quanto açúcar realmente existe em um determinado produto.

Lembre-se, nos rótulos dos produtos os ingredientes são listados por quantidade relativa, isto é, os ingredientes presentes em maior quantidade são listados em primeiro lugar.

Por isso, quanto mais próximo do começo da lista estiver o açúcar (em qualquer das formas descritas aqui), maior quantidade o produto contém.

Conhece pessoas que querem saber mais sobre diabetes tipo 1?

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Conheça a seguir alguns termos básicos relacionados ao diabetes tipo 1, dispositivos mais utilizados e onde buscar informações sobre o assunto. Confira!

O diabetes tipo 1 se caracteriza pelos níveis altos de glicose no sangue. Isso ocorre porque o organismo das pessoas com diabetes não tem a capacidade de controlar a taxa sanguínea de açúcar, conhecida como glicemia.

Atualmente, o diabetes tipo 1 responde por cerca de 10% dos casos de diabetes no mundo e acomete principalmente crianças e jovens. As causas são diferentes, mas o diagnóstico pode ser feito de forma semelhante.

A pessoa pode descobrir que tem diabetes tipo 1 a partir de um exame de sangue de rotina. Ou também, pode ter tido sintomas repentinos e graves que levaram a uma ida ao médico ou mesmo ao pronto-socorro.

De qualquer forma, receber o diagnóstico de diabetes pode ser assustador e é provável que neste caso você tenha muitas perguntas em mente. 

Acima de tudo, é preciso saber onde buscar informação confiável para responder a todas as dúvidas. 

Na maioria dos casos, os médicos, enfermeiros ou cuidadores são as melhores pessoas para perguntar sobre tratamento e rotinas para o treinamento inicial do diabetes.

Para ajudar você nesse momento do diagnóstico recente de diabetes tipo 1, vamos explicar alguns termos básicos, dispositivos mais utilizados e onde buscar informações sobre o assunto. Confira!

Conheça alguns termos básicos do diabetes

Sem dúvida, tanto para a pessoa com diagnóstico de diabetes, quanto para quem administra o tratamento de outra pessoa, é fundamental conhecer a linguagem e o universo em torno do diabetes. Então confira:

Glicemia : refere-se a quantidade de glicose/açúcar no sangue. Os não diabéticos devem apresentar valores de glicemia após o jejum (8-12 horas) entre 70 e 99 mg/dL. 

Verificar a GS ou a glicemia: fazer essa verificação é simples, basta usar um medidor de glicose no sangue e um lancetador para tirar uma gota de sangue e testá-la quanto ao teor de açúcar. Os diabéticos tipo 1 devem fazer isso regularmente para ver se o açúcar no sangue está dentro dos limites.

Hipoglicemia : também conhecida como hipo ou baixa, a hipoglicemia ocorre quando o corpo não tem açúcar suficiente para funcionar adequadamente. 

Hiperglicemia : também conhecida como alta ou hiper, a hiperglicemia ocorre quando há muito açúcar no sangue. 

Glucagon : é um hormônio contrarregulador da insulina, isto é, tem um efeito contrário ao dela. Pode ser usado como tratamento de emergência administrado por via nasal ou injetável, com ação rápida e segura no tratamento da hipoglicemia. 

Insulina : o hormônio que nosso corpo produz para armazenar o açúcar, derivado dos alimentos, no interior das células, onde será aproveitado para gerar energia. Diabéticos tipo 1 não produzem insulina, por isso, eles devem recebê-la de forma artificial para manter o funcionamento dos tecidos e órgãos.

Contagem de carboidratos: conhecer as contagens de carboidratos em uma determinada porção de alimento é essencial. Em última análise, esse método prega que os diabéticos tipo 1 injetem uma certa quantidade de insulina conforme a quantidade de carboidratos que ingerem.

Valores aproximados de referência dos níveis de glicemia

  • Hipoglicemia: igual ou inferior a 70 mg/dL
  • Normal: Entre 70 e 140 mg/dL
  • Hiperglicemia: igual ou superior a 140 mg/dL.

Conheça os dispositivos utilizados no tratamento

Medidor: esse é um medidor de glicose no sangue, também conhecido como glicosímetro. Os medidores são usados ​​para testar o sangue e vêm com um dispositivo de punção para picar um dedo.
Os glicosímetros estão disponíveis em várias marcas e seu uso deve ser orientado pelo médico, que indicará a frequência de medições da glicemia. 

CGM (Monitor Contínuo de Glicose): este dispositivo é acoplado ao corpo e monitora o açúcar no sangue 24 horas por dia e indica tendências. 

Bomba de Insulina: este dispositivo está conectado ao corpo e fornece insulina constantemente ao usuário.

Saiba como o diabetes pode afetar o humor

É normal que o humor da pessoa com diabetes possa ser afetado pelos níveis de açúcar no sangue, altos ou baixos. Confira alguns sintomas de oscilação de humor:

  • Sintomas relacionados à hiperglicemia (glicose alta no sangue):  náusea, suspiros profundos, confusão, pele vermelha e quente, sonolência, irritação;
  • Sintomas de hipoglicemia (glicose baixa no sangue):  pele trêmula, pálida e suada, dor de cabeça, fome, fraqueza, tremores, retraimento.

Saiba onde buscar informações sobre diabetes

Para saber tudo que precisa sobre o assunto, busque informações em sites como da Sociedade Brasileira de Diabetes ou do Sistema Único de Saúde (SUS). Além, claro, da TIPO 1, onde é possível acessar conteúdos relevantes e atuais relacionados ao tema diabetes.

Ao buscar informações, você descobrirá como equilibrar insulina, alimentação e atividade física e obterá dicas sobre como lidar com o lado emocional de quem vive com diabetes. 

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Entenda como o diabetes tipo 1 pode afetar o sono e confira algumas dicas para ter uma noite de sono profunda e revigorante.

A insônia ou dificuldade para dormir é um problema que pode atingir qualquer pessoa. Quem já passou por isso, conhece os desagradáveis efeitos de uma noite de sono ruim, como dores no corpo, cansaço, sonolência e irritabilidade.

Ter uma boa noite de sono é essencial para o funcionamento pleno do organismo e, para a pessoa com diabetes, pode ajudar no controle da glicose no sangue, bem como na manutenção da saúde em geral. 

Segundo pesquisas do Programa de Distúrbios do Sono do Louis Stokes Cleveland VA Medical Center, os médicos estimam que 40 a 50% das pessoas com diabetes se queixam de sono insatisfatório. 

Pensando nisso, selecionamos alguns fatores para você observar, na sua rotina e da sua família. Além de dicas para você melhorar as chances de ter noites de sono revigorantes, principalmente se você ou seu filho tiver diabetes Tipo 1.

Distúrbios do sono mais comuns

Conheça alguns dos distúrbios do sono mais comuns que você pode enfrentar e alguns conselhos básicos sobre como manter um sono saudável.

Apnéia do sono

A apneia do sono ocorre quando a pessoa apresenta pausas nos movimentos respiratórios, de forma breve porém repetida, durante o sono. Como consequência, a pessoa acaba não conseguindo atingir estados de sono mais profundos. 

Em geral, os sinais de apneia do sono incluem:

  • Ronco noturno excessivo, eventualmente com pausas respiratórias que podem ser percebidas por quem estiver próximo;
  • Sonolência diurna excessiva.

Confira os dois tipos de apnéia do sono:

Apneia obstrutiva do sono

Mais comum entre pessoas que estão acima do peso, a Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma parada respiratória provocada pelo colabamento das paredes da faringe (garganta). Esse distúrbio ocorre enquanto a pessoa está dormindo e roncando. Durante a crise, em geral, a pessoa pára de roncar devido ao bloqueio da passagem de ar pela faringe.

A repetição desses episódios de apneia obstrutiva do sono tem como consequência a menor oxigenação do sangue, o que pode causar danos ao organismo, principalmente, para quem tem doenças como a diabetes.

Apnéia central do sono

De ocorrência mais rara que o tipo anterior, a apneia do sono de causa central é um distúrbio que ocorre quando a respiração da pessoa pára repentinamente e de forma recorrente, porque o cérebro não consegue enviar devidamente sinais aos músculos que controlam a respiração. 

Relação com a diabetes tipo 2 e tipo 1

A pesquisa científica já comprovou uma correlação entre diabetes tipo 2, obesidade, e risco aumentado de apneia obstrutiva do sono.

Além disso, alguns estudos encontraram uma frequência importante de apneia obstrutiva do sono em até 30% dos adultos com diabetes tipo 1. Nesse caso, a maioria das pessoas testadas mantinha um peso normal e um índice de massa corporal saudável. 

Por isso, é importante lembrar que, se o seu sono anda ruim, ou se você vem tendo problemas para controlar o açúcar no sangue, as duas situações podem estar relacionadas.

Saiba o que fazer

A apneia do sono, quando diagnosticada, pode ser tratada com o uso de dispositivos de respiração colocados na boca, para serem usados ​​à noite, ou ainda com um aparelho de pressão positiva contínua nas vias aéreas para auxiliar na respiração. 

Esses aparelhos são muito úteis para quem sofre de apneia, pois introduzem pequenas quantidades de ar nas vias respiratórias para evitar o colabamento das paredes da garganta e, assim, impedir que a respiração cesse quando a pessoa dormir. 

A princípio, esses aparelhos podem parecer um pouco complicados, mas essa é só a primeira impressão. O uso desse tipo de auxílio resulta em um sono mais tranquilo e com mais qualidade.

Lembre-se, se você está sofrendo com algum desses distúrbios, o primeiro passo é conversar com seu médico para fazer a investigação da forma correta. Caso seja seu filho que esteja com problemas para dormir, consulte o pediatra. 

Síndrome das pernas inquietas

A síndrome das pernas inquietas (SPI) é um distúrbio do sono caracterizado por uma sensação desagradável de formigamento ou dor nas pernas durante o sono ou descanso.

Em geral, a pessoa se sente bem durante o dia quando está em movimento, mas, assim que se acomoda para descansar, uma necessidade incontrolável de mover as pernas o envolve. 

Poucas pessoas sabem, mas essa síndrome pode ser causada por altos níveis de glicose no sangue, distúrbios da tireoide e problemas renais. Além disso, é uma complicação comum do sono para pessoas com diabetes.

Saiba o que fazer

Não existe um diagnóstico simples para a síndrome das pernas inquietas, por isso, os médicos precisam considerar os sintomas do paciente para tentar diagnosticar assertivamente. 

Após o diagnóstico, se a necessidade de mover as pernas não desaparecerem com as medidas indicadas a seguir, ou se houver dor ou formigamento constante, a pessoa pode estar lidando com um problema nos nervos periféricos (neuropatia). 

Confira algumas recomendações para evitar a SPI:

  • A atividade física regular pode ajudar a regular o sono;
  • Se você é fumante, pare de fumar, o tabaco é uma das causas;
  • Reduza o nível de cafeína e evite estimulantes;
  • Compressas quentes ou frias, massagens nas pernas e alongamento antes de dormir também podem proporcionar algum alívio.
  • Existem medicamentos que os médicos prescrevem para tratar a SPI, converse com seu médico sobre as opções.

Convulsões noturnas

Segundo estudos, estima-se que 75% das convulsões em pessoas com diabetes ocorrem durante à noite, em geral, causadas por níveis muito baixos de açúcar. 

Se você tem diabetes, muitas vezes pode perceber os sinais de alerta de uma queda repentina do açúcar no sangue quando está acordado, mas é mais difícil sentir esse alerta durante o sono.

Nestes casos, aparelhos de monitoramento constante dos níveis de glicose podem ajudar a reduzir o risco de convulsões em pessoas com diabetes. 

7 Dicas para ter um sono saudável

Independente se os problemas de sono estejam relacionados à diabetes ou a outros fatores, as pessoas em geral se beneficiam de uma noite de sono saudável. 

Para ajudar você a dormir bem, selecionamos 7 dicas para garantir que esteja fazendo todo o possível para ter uma noite de sono revigorante. Veja a seguir:

  1. Siga uma rotina: tente ir para a cama na mesma hora todas as noites e acorde na mesma hora todas as manhãs. O organismo segue um ritmo e quando interrompido, pode levar a um sono insatisfatório.
    Cada pessoa deve dormir entre 7 e 9 horas por dia para garantir uma boa saúde.
  2. Faça atividades físicas : a prática de exercícios é essencial para a saúde e traz inúmeros benefícios, como ajudar a diminuir o estresse e ansiedade, causas comuns dos distúrbios do sono, por dificultarem o relaxamento do corpo e da mente.
  3. Evite estimulantes: beber cafeína, fazer exercícios, fumar, fazer tarefas domésticas ou trabalhar muito perto da hora de dormir pode dificultar o sono.
  4. Fique longe das telas: procure manter distância dos aparelhos eletrônicos ao menos uma hora antes de dormir. O organismo processa a luz das telas da mesma forma que processa a luz do sol, dessa forma, a pessoa pode estar enganando seu cérebro fazendo-a pensar que é de manhã, não de noite. Em vez disso, leia um livro ou revista.
  5. Prepare um ambiente agradável: cuidar da iluminação, ventilação e até mesmo da acústica do quarto fazem a diferença na hora de dormir. Evite assistir televisão, comer ou levar seu computador para a cama, esses hábitos prejudicam o sono, pois o cérebro deve associar a cama somente com o hábito de dormir. Assim, quando você se deitar, seu corpo entenderá que está na hora de dormir profundamente.
  6. Não fique virando na cama: ficar virando de um lado para o outro na cama, torcendo para dormir, só faz com que a ansiedade aumente e o sono fique mais distante. Neste caso, a dica é levantar e fazer alguma atividade para distrair o cérebro, por exemplo, ler um livro.
  7. Prefira alimentos leves à noite: ingerir alimentos leves no jantar é essencial para evitar a insônia. O ideal é  alimentar-se até duas horas antes de dormir e optar por alimentos saudáveis. Consumir café, chocolate, refrigerante, massa e energéticos podem tirar o sono.

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