Salute

Diabetes Tipo1

Diabetes afeta mais do que seu corpo. É normal sentir-se emocionalmente tenso – e é importante pedir ajuda.

Com diabetes, você fica de cabeça cheia.

Acompanhar seus níveis de açúcar no sangue, dosar a insulina, controlar as medicações, planejar suas refeições, manter-se ativo – é muito para pensar. Tudo isso pode deixar você emocionalmente esgotado e completamente sobrecarregado.

Esse é um quadro conhecido, chamado de esgotamento, ou estafa, pelo diabetes. E é por isso que é importante estar consciente das suas emoções enquanto você cuida do seu diabetes.

O que você está sentindo? Estressado? Bravo? Triste? Assustado? Tire um tempo para investigar suas emoções e procurar as pessoas próximas para falar honesta e abertamente sobre como você se sente.

Melhor ainda, encontre um profissional de saúde mental (um psicólogo ou um psiquiatra) para guiá-lo pelo terreno emocional em torno de sua doença e descubra maneiras de aliviar sua sobrecarga. Com diabetes, sentir-se fisicamente bem é metade da batalha. Sentir-se mental e emocionalmente bem é a outra metade.

É natural sentir raiva

Ela pode começar no momento do diagnóstico. Pode ir de “por que eu?”, até a raiva da sua doença mesmo. A raiva é uma parte importante de sua jornada para aceitar sua vida com diabetes. E, acredite, a raiva descontrolada pode ser prejudicial para você e para as pessoas ao seu redor – porque pode levar à depressão e ao estresse.

A chave para lidar com sua raiva começa com a capacidade de identificar o que está deixando você com raiva. É o medo? É a perda de controle? É raiva de si mesmo?

Ao perceber que está ficando com raiva, tente identificar sua causa-raiz – e depois trabalhe para vencê-la. Quando você sente raiva, há uma série de coisas que você pode fazer para curá-lo:

  • Respire
  • Respire mais fundo
  • Beba um copo de água
  • Sente-se
  • Incline-se para trás
  • Agite os braços, no ar
  • Procure silenciar suas emoções por um momento
  • Dê um passeio

Cuidado com a negação

Tal como acontece com praticamente todas as emoções que sente, quando você é diagnosticado com diabetes, a negação é uma reação natural. Todo mundo sente aquela sensação de “eu não” ou “eu não acredito nisso” ou “deve haver algum engano”.

Mas, em algum momento, você tem que aceitar o seu diagnóstico e agir porque, se continuar a negá-lo, você corre o risco de não fazer o necessário para combater a doença e se manter saudável.

Uma parte importante de evitar a negação é reconhecer como ela acontece dentro da sua cabeça – e como ela faz com que você venha a evitar os cuidados.

Se você se pegar dizendo ou pensando em qualquer uma das seguintes frases, você pode estar em negação:

  • “Um pedacinho só não vai mudar nada.”
  • “Esta ferida vai se curar sozinha.”
  • “Vou ao médico outro dia.”
  • “Não tenho tempo para fazer isso.”
  • “Meu diabetes não é sério.”

Todo mundo entra em negação de tempos em tempos, mas há coisas que você pode fazer para garantir que ela não dure tempo demais. Trabalhe com seu médico e equipe de saúde para fazer um plano e definir suas metas. Peça ajuda e preste contas a eles. E diga à sua família e amigos como eles podem ajudá-lo a manter seu plano de tratamento.

A depressão pode se aproximar de qualquer um

Às vezes, há uma tristeza ou um falta de energia que simplesmente não desaparece. Às vezes, você se sente sem esperança – e não tem ideia do que vem a seguir. Seja como for, a depressão pode ser difícil de detectar e pode prejudicar o seu autocuidado. Conhecer os sintomas da depressão é importante:

  • Perda de interesse ou prazer
  • Mudança nos padrões de sono
  • Acordar mais cedo que o normal
  • Mudança no apetite
  • Problemas de concentração
  • Perda de energia
  • Nervosismo
  • Culpa
  • Tristeza da manhã
  • Pensamento suicida
  • Distanciamento dos amigos e das atividades que você gosta de praticar
  • Piora do desempenho na escola ou no trabalho

Se você sentir que pode estar deprimido, converse com seu médico. Veja se faz sentido conversar com um psicólogo ou psiquiatra e pedir ajuda para superar a situação. Leva tempo para a depressão melhorar, mas uma vez que você tenha as ferramentas emocionais adequadas, você pode aprender a reconhecer os sintomas e agir rapidamente.

É um sinal de força pedir ajuda.

Adaptado de: https://diabetes.org/healthy-living/mental-health


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Pessoas com diabetes têm maior risco de problemas nos pés. Isso porque, no diabetes, os principais fatores de risco para esse tipo de problema são encontrados juntos.

Existe uma má circulação de sangue para os pés (chamada “doença vascular periférica”). E, há também uma perda de sensibilidade nos pés (de “neuropatia periférica”). Estes dois levam a uma alta taxa de problemas nos pés entre pessoas com diabetes.

Hoje sabemos mais sobre como evitar o pior desfecho, aquele que pode levar a pessoa a uma amputação. Há também novos produtos, métodos e equipamentos para o cuidado com feridas. Por isso, atualmente, os casos que evoluem com a necessidade de uma amputação são cada vez mais raros.

Em seus exames de rotina, seu médico deve testar seus pés para dormência. Você também pode verificar, no dia a dia, se tem dormência. Mas é importante lembrar que a progressão da doença neurológica é lenta. Isso dificulta o diagnóstico.

Pés frios podem ser um sinal de má circulação. Outra dica é observar se você tem dor nas pernas quando você caminha ou se exercita, mas essa dor cessa quando você descansa. Se for assim, esta é uma condição especial (chamada “claudicação intermitente”).

O exercício é um bom tratamento para má circulação, pois estimula o crescimento de novos vasos sanguíneos.

Seus pés podem se machucar por:

• Algum objeto que corte ou fure a sua pele (como pisar em um caco de vidro ou uma tachinha) • Andar descalço em uma superfície quente • Pressão constante em um ponto, como de um sapato apertado • Estresse ou infecção de repetição

Se você é diabético, então está em risco para problemas nos pés, por isso você precisa estar alerta. Confira essas dicas que podem te ajudar a evitar que as lesões apareçam ou, se aparecerem, que elas piorem:

  • Todos os dias, lave os pés cuidadosamente , com água morna e sabão; enxágue e seque bem. Certifique-se de secar completamente entre o dedos do pé. Use um secador de cabelos (na temperatura fria), se precisar.
  • Tenha cuidado ao aparar as unhas dos pés . Corte sempre em linha reta. Pense em consultar um podólogo; ele pode ajudar nos cuidados regulares com os seus pés.
  • Não utilize produtos para remoção de calos ; certifique-se de nunca tente aparar os calos você mesmo. Tente descobrir os pontos de pressão que pode estar causando um calo. Então, tome as providências para que essa pressão não aconteça mais.
  • Hidrate a pele seca dos pés . Se a pele dos pés estiver seca, um creme hidratante pode ajudar. Mas, você deve aplicá-lo com moderação. Nunca aplique entre os dedos.
  • Inspecione seus pés diariamente . Fique atento a: cortes; manchas ou pontos vermelhos ou quentes; calos; unhas encravadas; mudança de cor; ou qualquer outra anormalidade.
  • Nunca ande descalço ; sempre use sapatos para proteger os pés.
  • Finalmente, certifique-se de que seus sapatos se encaixam corretamente . Sapatos muito apertados podem causar bolhas e calos; sapatos muito folgados também podem causar feridas ou bolhas ao esfregar o pé. Certifique-se de que as meias também não folgadas, também.

Se você perceber qualquer sinal de alerta entre esses da lista, deve consultar seu médico ou outro profissional de saúde. Existem muitas maneiras de tratar problemas nos pés: medicamentos; repouso no leito, com elevação das pernas ou pés; desbridamento de tecido morto; sapatos especiais; ou cirurgia.

Tomando os cuidados apropriados, você deve manter a saúde dos pés por muito, muito tempo!

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O Brasil é um dos países com maior número de pessoas com diabetes no mundo. São mais de 15 milhões de brasileiros com esse diagnóstico e, consequentemente, com necessidade de controles frequentes de glicemia, aplicações de insulina injetável (mais frequentemente no DM1) entre outros procedimentos que geram resíduos perigosos.

Esses resíduos são perigosos porque trazem riscos para quem os manipula. São chamados resíduos perfurocortantes todos aqueles materiais que sobram do dia a dia de cuidados, e que podem ferir quem entrar em contato com eles. Como exemplos, temos: agulhas, lancetas, seringas, frascos etc.

Além desses, existem também os resíduos com sangue, como as tiras reagentes usadas ou os insumos da bomba de insulina por exemplo, que embora não machuquem a princípio, podem expor quem manipulá-los ao contato com o sangue de outra pessoa e, com isso, ao risco de infecções, como HIV, Hepatite e outras.

Dicas para descartar corretamente as agulhas e outros materiais

Todo o material deve ser descartado em coletor adequado, no mesmo local em que é produzido, logo após seu uso. Você deve evitar caminhar de um cômodo para outro em casa, com uma seringa usada na mão, por exemplo.

Nunca descartar perfurocortantes ou materiais contaminados no lixo comum, no lixo reciclável e nem no vaso sanitário.

Não reencapar e nem desacoplar agulhas e seringas no momento do descarte.

Esses resíduos devem, de preferência, ser descartados em coletores especialmente destinados a esse fim, como as caixas tipo DESCARTEX® ou DESCARPACK®. Eles podem ser retirados gratuitamente em algumas unidades de saúde ou comprados em farmácias ou casas cirúrgicas em todo o Brasil.

Caso esses coletores não estejam disponíveis, é possível usar um coletor improvisado, desde que ele tenha essas características: feito de material bem resistente (inquebrável), com paredes rígidas e resistentes à perfuração ou vazamento e boca larga o suficiente para depositar materiais sem risco de acidentes. A tampa, é claro, deve oferecer uma boa vedação. Nesse sentido, apesar de muito utilizadas, as garrafas PET não são uma boa escolha. Melhor optar por frascos vazios de produtos de limpeza, como amaciante ou sabão de lavar roupas líquido, por exemplo.

Frascos de insulina, canetas de insulina e os reservatórios de insulina das bombas devem ser descartados no mesmo coletor dos perfurocortantes, pois há risco de contato com sangue.

Canetas de insulina recarregáveis e tampas de canetas descartáveis podem ser depositadas em lixo comum.

O recipiente com produtos perfurocortantes descartados deve ser mantido em local de fácil acesso, porém seguro e fora do alcance de crianças ou animais domésticos.

Além disso, é preciso estar atento – quando a capacidade desses coletores atingir 2/3, é momento de fechá-los, entrega-los numa Unidade Básica de Saúde (UBS) e substituí-los por outro.

Você nunca deve tentar retirar algo de dentro do coletor. Também nunca deve esvaziar um desses recipientes para reaproveita-lo.

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Confira essa ótima opção para uma data especial com pessoas amadas e queridas: receita de sucesso, hein?!

Porção  : 8 porções
Preparo  : 20 minutos
Cozimento  : 25 minutos

Cada porção de 113g contém:
KCal  : 139
Carboidratos  : 14,8g
Fibra  : 2,5g
Proteína  : 9,8g
Gordura  : 3,9g
Saturados  : 1,1g
Açúcares  : 3,2g
Sal  : 0,3g

Ingredientes

Para o bolo:

  • 1 colher de chá de óleo vegetal
  • 50g de farinha de trigo integral
  • 50g de farinha de trigo sem fermento
  • 15g de amido de milho
  • 1 colher de chá de fermento em pó
  • 15g de cacau em pó
  • 4 ovos médios, claras e gemas separadas
  • 1 colher de sopa de iogurte grego com 0% de gordura
  • 4 colheres de sopa de adoçante culinário
  • 2 colheres de chá de extrato natural de amêndoas

Para a cobertura:

  • 200g de cream cheese 0% gordura
  • 1 colher de sopa de adoçante culinário
  • 175g de morangos frescos, fatiados
  • 125g de framboesas frescas

Modo de preparo

Passo 1

Aqueça o forno a 190°C. Unte uma forma de bolo de aproximadamente 20 cm de diâmetro.

Passo 2

Peneire a os ingredientes secos (farinhas, amido, cacau e fermento) em uma tigela. (o farelo da farinha integral não passará pela peneira, mas basta adicioná-lo de volta à tigela)

Passo 3

Em outra tigela, adicione gemas de ovo, iogurte, adoçante e extrato de amêndoas e bata bem.

Passo 4

Em uma tigela separada, bata as claras de ovos em neve – picos firmes.

Passo 5

Gradualmente, acrescente os ingredientes secos à mistura de gemas. Em seguida, incorpore cuidadosamente as claras.

Passo 6

Coloque a mistura imediatamente na forma de bolo untada e asse por 20-25 minutos, depois retire do forno e deixe esfriar.

Passo 7

Enquanto isso, faça a cobertura misturando bem o adoçante e o cream cheese. Deixe na geladeira até estar pronto para cobrir o bolo.

Passo 8

Quando o bolo estiver frio, cubra com o creme e acrescente os morangos e framboesas no topo.

Dica:
As claras de ovos batidos tornam o bolo mais leve, então tome cuidado para não misturar demais, pois seu bolo pode ficar um pouco pesado (mas ainda terá um gosto bom!)

Referência: DiabetesUK

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Esta salada de sabor fresco é ótima para comer no verão. É uma boa opção para os almoços agitados, pois a preparação pode ser feita com antecedência – e sempre é bom ter um pote de salada pronta para emergências, não é mesmo?

Porção  : 2 porções
Preparo  : 20 minutos
Cozimento  : –

Cada porção de 327g contém:
KCal  : 444
Carboidratos  : 63,7g
Fibra  : 8,8g
Proteína  : 12,0g
Gordura  : 13,7g
Saturados  : 1,8g
Açúcares  : 7,7g
Sal  : 0,06g

Ingredientes

  • 150g de trigo para kibe
  • 3 colheres de sopa de salsa fresca, picada
  • 3 colheres de sopa de hortelã fresca, picada
  • 125g de tomates cereja, picados
  • meio pepino, picado
  • 1 maço de cebolinha, picado
  • raspas e suco de meio limão
  • 2 colheres de sopa de azeite
  • pimenta do reino a gosto

Modo de Preparo

Passo 1

Coloque o trigo em uma tigela e cubra com água fervente. Deixe de molho por 15-20 minutos ou até que os grãos estejam macios, escorra qualquer líquido restante.

Passo 2

Misture todos os ingredientes restantes e misture o trigo, tempere e sirva.

Dica:
– Use quinoa como uma alternativa sem glúten.
– Você pode adicionar diversos ingredientes para criar novas variações. Experimente pimentão vermelho picado, cebola roxa, cenoura, salsão ou alho-poró. Use cebolinha ou coentro e ainda vegetais assados, como abóbora, abobrinha e berinjela. Ou adicione passas, castanhas ou damascos secos.

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