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Garanta a sua saúde: antes de aplicar a insulina, aprenda a realizar a higienização correta das mãos com nosso infográfico informativo. Sua segurança começa com mãos limpas! Para quem tem filhos, esse infográfico pode ser usado como um guia para ensinar os pequenos nessa tarefa. Que tal imprimir e deixar próximo ao banheiro onde eles lavam as mãos?

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Em geral, os adolescentes enfrentam muitos desafios para começar uma nova etapa da vida, especialmente após concluírem o ensino médio. 

Nessa fase, alguns já trabalham, já ganham seu dinheiro, outros precisarão aprender. Nessa etapa, também, muitos têm o objetivo de concluir os estudos, quem sabe entrar numa faculdade, talvez construir relacionamentos mais sérios, etc.

Além disso, se estiverem saindo da casa de seus pais pela primeira vez, enfrentarão todos os desafios do dia-a-dia, sem a ajuda deles, com menos estrutura em sua rotina. 

Com certeza, essas mudanças de rotina podem ter ainda mais impacto para adolescentes com diabetes.

Afinal, durante a infância os pais realizam diversas tarefas de cuidado com o diabetes e a organização da rotina, por exemplo:

  • Os pais levavam o filho a consultas médicas, pegavam remédios e forneciam alimentação nutritiva, completa e balanceada. 
  • Tinham o papel principal no cuidado diário do diabetes (medições de glicemia, aplicação de insulina, manejo de hipo/hiperglicemia), especialmente para crianças pequenas. 
  • Ajudavam o filho a chegar na escola, participar de atividades extracurriculares, festas de aniversário e outros eventos sociais.

No entanto, é natural que os adolescentes a caminho de se tornarem adultos busquem mais independência e controle sobre suas vidas, mas é preciso cuidar para que isso não signifique menos controle sobre seu diabetes. 

Desafios dos adolescentes com diabetes

Geralmente, nessa fase, os maiores desafios dos adolescentes e adultos jovens são:

  • Gerenciar a rotina, desde comer bem, até tomar insulina;
  • Encontrar médicos e clínicas;
  • Agendamento de consultas médicas;
  • Ter suprimentos para diabetes sempre em mãos.

Por isso, em geral, os jovens precisam de alguma ajuda dos pais para equilibrar com sucesso sua nova independência, com o autocuidado do diabetes.

Cuidados de rotina com a saúde

Por exemplo, eles precisarão saber como lidar com o lado prático do diabetes realizando as seguintes tarefas:

  • Como obter uma receita médica, comprar os medicamentos e pagar por eles;
  • Abastecer-se dos produtos necessários (seringas, agulhas, lancetas, etc.);
  • Agendar consultas médicas;
  • Entrar em contato com seus médicos quando em dúvida ou situação de intercorrência;
  • Lidar com os dias mais difíceis por conta do DM1.

Além disso, também terão os problemas cotidianos que vêm com a vida do jovem adulto:

  • Tempo limitado;
  • Dinheiro limitado;
  • Horários irregulares;
  • Escolha de comida;
  • Preocupações com baixo nível de açúcar no sangue (hipoglicemia);
  • Menos suporte e atenção dos pais que, agora, não fazem mais parte da sua rotina diária.

Apesar de os cuidados com o diabetes serem frequentes e essenciais, pode acontecer de os adolescentes se cansarem dessa rotina de cuidados diários e, então, esquecê-los ou ignorá-los.

Porém, isso pode ser muito perigoso, especialmente quando os pais não estão lá para perceber e tentar ajudar.

Evite falhas no cuidado com o diabetes

Como é uma fase em que várias mudanças acontecem ao mesmo tempo, como novos médicos, uma nova casa, etc., os jovens são mais propensos a descuidar da rotina – faltar às consultas e exames ou mesmo esquecer dos cuidados com o DM1.

Além disso, outras barreiras podem dificultar para adolescentes e jovens adultos se tornarem independentes com seus cuidados de saúde:

  • Obter uma referência para um novo médico (do endocrinologista infantil para um endocrinologista de adultos);
  • Dificuldades de horário para conseguir uma consulta;
  • Ter tempo para comprar todos os insumos de diabetes.

Cuidados nessa fase são essenciais

No entanto, nessa fase, os adolescentes e adultos jovens com diabetes têm um risco muito maior de complicações e problemas de saúde.

As causas mais comuns incluem hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue) e cetoacidose diabética (CAD).

Por isso, ficar perto das metas recomendadas de açúcar no sangue ajuda muito a evitar esses problemas de saúde e outros no futuro. 

Contudo, à medida que adolescentes e adultos jovens com diabetes fazem a transição de cuidados pediátricos para adultos, os cuidados podem não acontecer como antes, e o risco de piora nos controles da glicemia (e complicações associadas) aumenta.

Prepare-se para a mudança

Nessa fase, é fundamental ajudar os adolescentes a se prepararem para gerenciar seus cuidados com o diabetes antes de saírem de casa para viverem longe dos pais. 

Confira algumas recomendações:

  • Pais, adolescentes e pediatras podem trabalhar juntos para coordenar os cuidados com os novos médicos e criar um plano para os próximos dois anos.
  • Os pais podem compartilhar dicas práticas, como rotinas e alimentos saudáveis, além do dia-a-dia com os médicos.
  • Os pais podem garantir que seu adolescente ou jovem adulto tenha esta lista de verificação básica antes de sair de casa:
    • Manter os suprimentos organizados para saber o que tem e onde acessá-los facilmente.
    • Levar consigo lanches saudáveis ​​para evitar o alto nível de açúcar no sangue;
    • Manter sempre perto as informações de contato do médico e as informações de prescrição em um local acessível.
    • Informar às pessoas próximas que você tem diabetes e como ajudá-lo, se necessário.
    • Ter um plano para os dias de doença.
    • Saber para quem pedir ajuda, se precisar.
    • Ter suprimentos à mão para controlar o baixo nível de açúcar no sangue;
    • Ficar em contato com seu médico e entrar em contato se tiver dúvidas ou preocupações.

Suporte nessa fase de transição é fundamental

O apoio da família é o indicador mais forte de que adolescentes e jovens adultos seguirão seu plano de tratamento para diabetes. 

Nessa fase,os pais podem ser uma “equipe da casa” para ajudá-los a permanecer no caminho certo à medida que se tornam mais auto suficientes.

Confira algumas recomendações para os pais:

  • Respeite a independência, mas permaneça em contato. Pergunte como você pode ajudar, caso ele precise.
  • Ajude seu filho adolescente a entender como funciona o plano ou seguro saúde, bem como seus benefícios e limitações.
  • Lembre os adolescentes sobre os benefícios de curto prazo de gerenciar seu diabetes, não apenas fale dos problemas de saúde de longo prazo. 
  • Pergunte sobre quaisquer problemas da vida que possam estar atrapalhando o autocuidado, como comprar os suprimentos e manter consultas médicas.
  • Incentive seu filho adolescente a buscar serviços de educação e suporte de autogestão de diabetes (DSMES).

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Descubra como apoiar um amigo ou familiar com diabetes tipo 1 com as dicas da Rede Tipo1.

Com certeza, uma das melhores maneiras de perceber o quanto alguém com diabetes consegue gerenciar seus cuidados diários, é compreender o quanto de apoio costuma receber da família e dos amigos.

Afinal, os cuidados diários com o diabetes são muito trabalhosos, como tomar remédios, injetar insulina, verificar os níveis de açúcar no sangue, manter uma alimentação saudável, fazer atividades físicas e ir às consultas médicas. 

Por isso, o apoio da família e dos amigos pode fazer toda a diferença para quem tem diabetes não se sentir sobrecarregado ou desanimado com os cuidados de saúde e algumas restrições alimentares.

Descubra como você pode apoiar um amigo ou familiar com diabetes tipo 1:

Aprenda sobre diabetes

Descubra por que e quando o açúcar no sangue deve ser verificado, como reconhecer e lidar com altos e baixos de açúcar no sangue, quais mudanças no estilo de vida são necessárias e onde obter informações e ajuda.

Saiba que o diabetes é individual

Cada pessoa que tem diabetes é um caso único e seu plano de tratamento precisa ser personalizado para suas necessidades específicas. Com isso, uma pessoa que você conhece com diabetes, pode ser muito diferente de outra.

Comece uma conversa

Pergunte ao seu amigo ou parente como você pode ajudar e depois em relação aos cuidados com o diabetes. Eles podem querer sua ajuda com lembretes e assistência (ou não), e suas necessidades podem mudar com o tempo.

Acompanhe uma consulta

Se for da vontade do seu amigo ou parente, vá a alguma consulta como acompanhante. Assim, você poderá aprender mais sobre como o diabetes afeta a vida deles diariamente e como você pode ser mais útil e cuidadoso.

Seja compreensivo

Dê um tempo extra na programação diária para que seu familiar ou amigo possa controlar o diabetes, por exemplo, para verificar o açúcar no sangue, preparar alimentos saudáveis, agendar consultas e fazer uma caminhada.

Entenda as complicações

Muitas pessoas com diabetes tipo 2 estão acima do peso, mas o excesso de peso é apenas um dos vários fatores envolvidos. Pois, os níveis de açúcar no sangue podem ser difíceis de controlar, mesmo com uma dieta saudável e atividade física regular.

Dê um passo para trás 

Você pode compartilhar questões da sua vida, mas o seu familiar ou amigo pode preferir não compartilhar tudo sobre o controle do diabetes com você. Sobretudo, perceba qual a abertura para falar sobre o tema.

Aceite os altos e baixos

O humor da pessoa com diabetes pode mudar devido aos níveis de açúcar no sangue, de feliz a triste e irritável. Esses sentimentos podem ser apenas sinais do diabetes, contudo, fale ao seu amigo ou parente que ele pode contar com você quando precisar conversar. 

Seja encorajador

Explique para eles que você sabe o quanto eles estão tentando e procure ajudá-los a sentir que estão no poder de controlar seu diabetes. Lembre-os de seus sucessos e demonstre como você está orgulhoso do progresso deles. 

Conheça os pontos de atenção do diabetes

Quando estiver acompanhando seu amigo ou familiar com diabetes, é importante compreender os pontos de atenção e sintomas. Por exemplo:

A hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue) pode ser grave e precisa ser tratada imediatamente. Os sintomas variam, portanto, certifique-se de conhecer os sinais específicos que podem incluir:

  • Tremor.
  • Nervosismo ou ansiedade.
  • Sudorese, calafrios ou umidade.
  • Irritabilidade ou impaciência.
  • Tonturas e dificuldade de concentração.
  • Fome ou náusea.
  • Visão embaçada.
  • Fraqueza ou fadiga.
  • Raiva, teimosia ou tristeza.

Se o seu familiar ou amigo tiver hipoglicemia várias vezes por semana, faça a recomendação para ele conversar com seu médico para entender se o plano de tratamento precisa ser ajustado.

Ofereça seu apoio para ajudá-los a se conectar com outras pessoas que compartilham suas experiências, por exemplo, grupos de apoio ao diabetes ou comunidades online.

Cuidados com crianças

Com certeza, as crianças mais novas e aquelas que acabaram de descobrir que têm diabetes precisam muito de ajuda com os cuidados diários. 

Se você tem um filho com diabetes, provavelmente estará muito mais envolvido com seus cuidados diários com o diabetes. 

Com o tempo, algumas crianças mais velhas ficam mais confortáveis ao ​​ verificar seu próprio açúcar no sangue, injetando insulina e ajustando os níveis quando usarem uma bomba de insulina. 

Adultos e idosos

O diabetes é mais comum em adultos mais velhos e pode ser mais difícil para eles controlarem a doença e todos os cuidados diários. 

Em alguns casos, as pessoas mais velhas podem não ser tão capazes de notar níveis altos ou baixos de açúcar no sangue. Por isso, para ajudar, é importante que você conheça os sinais e como deve ser tratado. 

Além disso, eles podem ter várias complicações devido ao diabetes, como problemas de visão, doenças renais ou danos nos nervos. 

Portanto, consultas médicas regulares são essenciais e você pode ajudá-lo com agendamentos ou mesmo acompanhando nas visitas ao médico.

Seu apoio aumenta a qualidade de vida

É normal haver altos e baixos, mas juntos vocês podem ajudar a tornar o diabetes uma parte da vida e não um problema. Com isso, a tendência é que a qualidade de vida, a sua e a deles melhorem muito.

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Muito mais do que uma rede social, aqui você encontra tudo o que uma rede social tem e mais: loja, serviços, produtos e muita informação sobre o Diabetes Tipo1.

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Saiba tudo sobre o personagem da Disney, uma jovem macaquinha chamada Coco, que vive com diabetes tipo 1 e ensina as crianças sobre o assunto de forma divertida.

Em parceria com a Lilly Diabetes, a Disney criou um personagem com diabetes tipo 1, uma jovem macaquinha chamada Coco que virou destaque no livro infantil publicado pela Disney Publishing Worldwide chamado: Coco and Goofy’s Goofy Day. 

O objetivo da ação é ajudar crianças portadoras de diabetes tipo 1 a entenderem a doença, como se tratar e quais cuidados devem tomar na sua rotina. Tudo de forma leve e divertida!

Coco é uma macaquinha super simpática considerado nas aventuras da Disney a melhor amiga do Pateta e adora jogar futebol.

Por conta do diagnóstico de diabetes tipo 1, ela carrega em seu braço a pulseirinha que crianças com diabetes tipo 1 usam nos EUA. Além disso, sempre anda com sua mochila, contendo insulina e equipamentos, assim como estes pequenos também fazem.

Saiba mais sobre a história de Coco

No enredo do primeiro livre da série, a macaquinha Coco é convidada para a festa de aniversário do seu amigo Pateta, mas logo surge a preocupação se Coco poderia ir a festa mesmo com diabetes tipo 1, então ele prepara uma carroça para o caso de ela se cansar. 

Porém, Coco encontra um poderoso aliado em Mickey Mouse, que concorda que ela deve ir à festa, jogar, brincar e até comer guloseimas, mas tudo com equilíbrio. 

Na festa, a jovem macaquinha se diverte muito correndo, brincando e saboreando um pedaço de bolo de aniversário de tamanho modesto. Logo após, a mãe de Coco verifica sua glicemia e outros personagens admiram sua força para fazer o exame. 

Ao contrário do Pateta, que exagerou comendo muito e sendo preguiçoso nas brincadeiras. A macaquinha Coco aproveitou tudo com moderação e ainda está com energia no final da festa.

Enquanto isso, Pateta exagerou nas comidas e precisa ser levado para casa na carroça, que ele pensou que a macaquinha Coco poderia precisar por causa do diabetes. 

Livro aborda dúvidas sobre diabetes tipo 1

O livro termina com uma seção de perguntas e respostas que dá a crianças e adultos a oportunidade de aprender mais sobre diabetes. Por exemplo:

  1. O que Coco carrega na mochila?
  2. O que é diabetes tipo 1?;
  3. Por que Coco usa o bracelete indicando DM1?
  4. Quais alimentos Coco precisa evitar;
  5. Como Coco confere os níveis de insulina no sangue?

O livro foi a primeira parte de um projeto multimídia que inclui um portal na Internet, livros de receitas, guias de turismo e material para o público infantil focado exclusivamente nas crianças com diabetes.

Confira o link da publicação em Inglês: Coco and Goofy’s Goofy Day. 

Como é feito o diagnóstico do diabetes tipo 1 em crianças?

A suspeita de que uma criança pode ter diabetes tipo 1 acontece quando o médico identifica os sintomas ou ainda quando um exame (às vezes feito por outra razão) demonstra a presença de glicose na urina.

A confirmação desse diagnóstico é realizada através da dosagem da glicose no sangue (glicemia). Esse exame pode ser realizado das seguintes maneiras:

  • Dosagem da glicemia de jejum, isto é, antes de a criança comer;
  • Dosagem de uma glicemia qualquer (sem preocupação com o jejum); ou
  • Teste de Tolerância Oral à Glicose, que consiste numa série de dosagens da glicemia, após a criança ingerir quantidades conhecidas de uma solução com glicose, em intervalos determinados.

Outro exame que vale mencionar, embora seja utilizado mais para acompanhar o diabetes do que para fazer o diagnóstico, é a dosagem da Hemoglobina A1C, conhecida como hemoglobina glicada ou glicosilada. 

A hemoglobina é a proteína que carrega o oxigênio em nossas hemácias, as células vermelhas do sangue. Quando exposta durante um longo intervalo a glicemias elevadas, ela se combina com a glicose, formando a Hemoglobina A1C.

Como essa combinação acontece lentamente, esse exame serve mais para o médico saber como está a glicemia nos últimos meses, do que para fazer o primeiro diagnóstico do diabetes. 

Crianças e adolescentes que apresentam sintomas sugestivos de diabetes e exames de glicemia alterados em duas ou mais ocasiões, são diagnosticadas diabéticas.

Convivendo com o diabetes tipo 1

Lembre-se, seu filho(a) precisa de você e entender que tem uma doença para a vida toda pode ser um desafio e tanto. Em alguns casos, pode gerar sentimentos de raiva, tristeza e até mesmo a negação.

Se isso acontecer, não deixe de conversar a respeito com seu médico e, se puder, procure ajuda especializada, de um psicólogo. O mais importante: esteja próximo de seu filho(a).

Com certeza, ter acesso a publicações lúdicas sobre o tema diabetes tipo 1 poderá tornar tudo isso mais leve!

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Viver com diabetes tipo 1 (DM1) é um ato de equilíbrio constante.

Pessoas com DM1 devem monitorar regularmente seus níveis de açúcar no sangue, injetar ou infundir continuamente insulina através de uma bomba e regular cuidadosamente as doses de insulina com
alimentação e atividade 24 horas por dia.

Muitas pessoas desconhecem como é viver com as demandas diárias do DM1 – essa atividade pode te ajudar a entender! Baixe o infográfico.

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